Teorias do humor
Teorias da superioridade
Estas teorias partem do pressuposto que todo riso é
oriundo da sensação de superioridade de um indivíduo frente à outra ou alguma
situação. Traduz-se o riso como uma resposta a uma "gloria repentina"
advinda da percepção de superioridade por parte do indivíduo. A superioridade
pode se dar não somente pela depreciação do outro, mas também, da ética e da
moral estabelecidas como em piadas e trocadilhos que zombam das regras sociais
ou mesmo gramaticais.
Teorias da
incoerência
A incoerência aqui é tida como força motriz de toda
situação cômica, sendo a mesma identificada como uma "experiência
frustrada". Immanuel Kant alegava que o humor surge da
"transformação repentina de uma grande expectativa para o nada". O
humor é tido como a dissolução violenta de uma atitude emocional,
que e produzida pela associação de duas ideias inicialmente distantes. Segundo
estes preceitos a piada de boa qualidade deverá necessariamente mesclar dois
elementos altamente contrastantes de forma que se estabeleça forte relação
entres ambos. Para que a piada tenha boa aceitação pelo público é essencial que
este esteja inteirado das ideias opostas que se apresentam na piada. Da mesma
forma, o comediante, deve se inteirar sobre os aspectos socioculturais do público para
que consiga estabelecer relações inusitadas para aquela plateia, uma vez certas
relações podem parecer inusitadas para um grupo e não para outro.
Teorias do alívio
Provém da remoção de uma tensão, Sigmund Freud teorizou
que esta tensão é resultado da ação da "censura", nome que deu às
proibições internas que impedem o indivíduo de dar forma aos seus impulsos
naturais. Segundo Freud, o humor seria uma forma de enganar a censura e,
portanto provocar alívio e, por conseguinte o riso.
A censura é enganada se a quebra da proibição for
disfarçada por uma ideia que não denote algo proibido. Como um insulto dito
como um elogio.
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